LA PRIMERA MAÑANA

03/06/2010 by Doidivana 3 comentários

São ocho de la mañana na capital portenha. Eu já tomei banho. Mi madre está tomando banho e mi hija dorme como uma bezerrinha à espera do banho que tomará. Daqui a pouco, tomaremos nosso café matinal e sairemos pra bater perna em Buenos Aires. A programação da manhã é fazer compritchas, ao que tudo indica. Ontem Bebel estudou o mapa da cidade horas a fio pra se inteirar de onde se vende botas, casacos, cremes da Mac e otras cositas. A viagem foi super ótima. Do aeroporto para o hotel pegamos um motorista sensacional que veio pelo centro, explicando tudo, falando, falando. “O que nós mais gostamos de fazer é sentar numa esquina, beber um vinho e falar mierda”, disse ele. Quando a Bebel perguntou pra que time ele torcia, ele respondeu: “prefiro rugbi. Mas torço pelo River”. O hotel fica no centro, centro mesmo. Na Sarmiento quase esquina com Callao. É um antigo casarão onde um dia morou aqui um poeta argentina de nome Leopoldo Lugano, que eu nem desconfio quem seja mas que, pelo jeito, morava bem pra caramba. Hoje, o terceiro andar é o hotel (pequenininho, 10 quartos) e o resto é ocupado por apartamentos residenciais normais. O pé direito do quarto deve ter uns 15 metros. Lustre de cristal, banheirona. Tudo amplo e muito limpo, mas antigo. Como um certo hotel de uma certa escritora que tenho visto por acá. Ontem à noite mesmo fomos ao Café Tortone. Claro que as coisas reais nunca têm o glamour das páginas de revista. Mas valeu a pena. Bebel já atacou seu primeiro bife de chorizo, embora ao final tenha dito: “mas este ainda não é meu bife de chorizo da minha Buenas Aires”. Na volta ainda andamos um pouco ao redor do hotel, entramos num café, tomei chá com leite e comi doce de leite. Bebel continuou na Quilmes, com quem tem se dado muito bem. Por ora é isso, aguardem as próximas notícias. Vocês sabem que eu preciso saber que tudo por aí continua igual e a minha espera pra me divertir por aqui. Vou acordar Bebelzita porque minha mãe já saiu do banho e está faminta. Estamos todos.