À tarde, quando eu cheguei no hotel, adivinha quem estava me esperando
Ele. Conversamos um pouquinho e eu pedi licença pois tinha compromisso. Ia conhecer o miradouro do Adamastor, ponto de encontro de artistas e malucos em geral.
Lisboa é uma cidade que se ergueu sobre sete colinas, daí a abundância de miradouros. O Adamastor é o máximo! Principalmente numa tarde maravilhosa como essa
paixão total pela Imperialesse é o Adamastor, que dá nome à praça
de lá, fomos para a rua Porta de Santo Antão, jantar no Solar dos Presuntos, recomendação da Lorena. Como o restaurante é muito badalado, eu reservei de São Paulo
Os caras pensaram que éramos mais um grupo de brasileiros abonados como os que costumam frequentar o lugar (Lula, Dilma, FHC) e nos trataram super bematé o couvert. Quando eles viram que pedimos cerveja, água, coca-cola, 2 pratos e 1 entrada para cinco pessoas mudaram totalmente de conversa
dona Inês fazendo a sua escolha. Eu e meu pai dividiríamos uma perna de cabrito
nem aí pra cara feia deles, nós fomos em frente
guarde esse nome. Nunca provei queijo melhor. Pra se comer de colher
M. Inês foi a única que pediu entrada. E parou por aí. Estava totalmente sem fome
A perna de cabrito que eu e meu pai tínhamos pedido, virou um cabrito a passarinho muito do mixuruca.
o gosto estava ótimo e a carne derretendo mas não foi esse o pedido
o arroz negro do Kim e da minha mãe estava muito bom
Lula é habitué. “E ele paga com o vosso dinheiro”, disse o garçom morrendo de rir da nossa cara
FHC e Sarney também vivem por aqui
e agora eles podem dizer que Ivana Arruda Leite também passou por aqui
voltamos a pé para o hotel e no meio do caminho encontramos um grupo com roupas típicas dançando na rua
parecia uma procissão. Eles cantavam e dançavam.
deve ter a ver com o feriado amanhã.
No sossego do meu quarto, um grupo de rock português canta na MTV a plenos pulmões: “eu canto porque tenho alegria no curação, tenho alegria no curação”.
Amanhã meus pais, M. Inês e Kim vão para o Porto de trem. Vão de manhã e voltam à noite. Eu dispensei o passeio. Lisboa tem me trazido tanta alegria ao curação que só saio daqui para São Paulo.
Pingback: Lisboa – Portugal, parte 5 | Maria (,.!) Escreve
30/06/2011 às 12:21
ivana, querida, jura que rolou esse climão no solar do presuntos?? espero que tenha sido bom, apesar de tudo.
eu e o marçal o descobrimos na time out de lisboa (!!), bem ao acaso. e lá comemos um cabrito ao forno delicioso, fora o azeitão de entrada. me lembro de termos sido bem tratados e de pagarmos uma conta salgadinha, mas que valia cada garfada.
bom retorno pra ti, querida! um beijão
23/06/2011 às 10:31
Olá, Ivana!
Uma pena que tenha deixado o Porto de lado, é um lugar mágico 🙂 O mirante do Adamastor é mesmo ótimo para observar pessoas, aproveitar o céu e a vista, acompanhada de imperial ou finos ou qualquer cerveja lusa. Lisboa é tudo. No Bairro Alto, recomedo o restaurante “A Camponesa” (Rua Marechal Saldanha 25, 213 464 791), clima boêmio, dono simpatícissimo, cardápio simples mas delicioso. Pertinho do Adamastor.
Abs, continue aproveitando!
22/06/2011 às 19:23
dica anotadíssima!!!!
Obrigada
beijos
22/06/2011 às 19:21
O Adamastor além da animação, dos artistas e dos “malucos”, serve a melhor tosta de Lisboa. Adoro!!! Se você ainda estiver por aí no sábado, toma o elétrico “28” na Praça Camões (próximo ao Café A Brasileira) e vai à Feira da Ladra, em Alfama. Na volta, dispensa o elétrico e desce a pé, admirando a paisagem. Esse passeio é imperdível!!! Aproveita, flor. Beijos.